Quando o assunto é liderança, um líder está além do cargo que possui ou das demandas que propõe no ambiente de trabalho. Na realidade, o conceito de liderança está diretamente ligado ao comportamento frente às diferentes adversidades do ambiente corporativo, o que exige resiliência e antifragilidade.
O perfil do líder mudou e a resiliência e a antifragilidade são mais que características desejáveis, são a base de comportamento para os líderes modernos. Por isso, no artigo a seguir você confere um pouco mais sobre como esses conceitos estão moldando as novas lideranças do mercado.
Portanto, continue a leitura para saber mais!
O perfil do novo líder
Atualmente, a volatilidade se tornou uma característica permanente do mercado: as mudanças são cada vez mais rápidas e imprevisíveis. Assim como as empresas precisam se adaptar às constantes mudanças, suas lideranças também devem ser resistentes diante de turbulências geradas por elas.
Sendo assim, a capacidade de adaptação diante de mudanças e adversidades se tornou uma característica essencial aos líderes da nova geração. Segundo um levantamento feito pela McKinsey, a resiliência é uma habilidade essencial no enfretamento de crises globais do mercado, como durante a pandemia de COVID-19.
Além disso, o levantamento também evidencia que são os momentos de crise que destacam os líderes mais bem-preparados para encarar futuras crises. O resultado é aquilo que a McKinsey chama de “empresas resilientes”, que retornam de momentos de crise com uma notória vantagem em relação às suas concorrentes.
Outras características do perfil do novo líder incluem:
- Flexibilidade: capacidade de realocar disponibilidade e redefinir prioridades;
- Empatia: a capacidade de se conectar com a realidade do time à sua volta;
- Colaboração: a capacidade de colaborar com diferentes pessoas e recursos;
- Inovação: capacidade de identificar, fomentar e desenvolver soluções inovadoras.
Além do conceito de resiliência, existe uma outra habilidade que vem ganhando destaque na construção de lideranças de alta performance: a antifragilidade. Mas no que exatamente consiste a antifragilidade?
No tópico a seguir, veremos em detalhes a relação entre antifragilidade e resiliência, além de entender como essas habilidades ajudam a desenvolver melhores líderes.
Resiliência e Antifragilidade
No que se refere às habilidades de líder do futuro, a resiliência é um tema comum e que está sempre em destaque. Em um mercado em constante transformação e inundado de imprevisibilidades, a resiliência é uma habilidade essencial para enfrentar crises e seguir em frente.
Mas para além da resiliência, o conceito de antifragilidade ganhou força na última década por oferecer bem mais do que resistência em relação à pressão. Mas afinal, o que é antifragilidade?
Antifragilidade é um conceito popularizado pelo estudioso Nassim Nicholas Taleb por meio do seu livro “Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos”, de 2012. Basicamente, a antifragilidade consiste em encarar situações adversas e momentos de crise como oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Taleb defende que a nossa postura diante do caos e adversidade é, na maioria das vezes, de rejeição e de fuga. No entanto, esses elementos são necessários ao desenvolvimento, e que eles é que são os motivadores por trás da mudança positiva.
Esse conceito é aplicável a diferentes facetas tanto da vida pessoal quanto profissional, o que também inclui o cotidiano corporativo. No caso das lideranças, essa é uma habilidade de extrema importância, tendo em vista a volatilidade e imprevisibilidade do atual mercado.
Sendo assim, um líder antifrágil é aquele que consegue superar situações de crise e sair delas em um estado ainda melhor que o anterior. Ou seja, essas são lideranças que não só conseguem se manter firmes sob pressão como também crescem durante o processo.
Sabendo disso, pode surgir a dúvida: então o que difere a resiliência da antifragilidade? Veja a seguir a principal diferença entre esses dois conceitos.
Diferença entre Resiliência e Antifragilidade
Mesmo que sejam conceitos parecidos e que se referem a momentos adversos e de crise, resiliência e antifragilidade são conceitos bem diferentes. Ambos se referem a superar a adversidade, mas com resultados que diferem entre si.
Resiliência:
Capacidade de resistir diante de crises, ser resistente ante qualquer situação adversa. O caos e a desordem não assustam nem quebram quem é resiliente.
Antifragilidade:
Capacidade de evoluir diante de crises, de crescer e gerar oportunidades frente às adversidades. O caos e a desordem são um desafio bem-vindo.
Portanto, a diferença é que a resiliência é a capacidade de resistir à adversidade e retornar ao estado original, enquanto a antifragilidade é a habilidade de evoluir diante da adversidade.
Dito isso, ambas as habilidades são altamente desejáveis para lideranças de alta performance no ambiente corporativo. A resiliência permitirá que os líderes se mantenham firmes em momentos de caos, já a antifragilidade permitirá que eles abracem o caso e se desenvolvam.
Como desenvolver líderes antifrágeis
Agora que já conhecemos a importância da resiliência e da antifragilidade na formação de lideranças mais fortes, permanecem as questões práticas. O desenvolvimento de líderes antifrágeis acontece de diferentes formas, sendo a educação corporativa, com cursos e treinamentos, a mais evidente entre elas.
O primeiro passo nesse investimento é a definição dos diferentes tipos de liderança presentes na empresa. Neste ponto, o foco não fica apenas em cargos de liderança, mas sim todas as pessoas que desempenham um papel de líder no seu time de colaboradores. Dentre eles estão:
Alta gestão: Diretores e C-level;
Média gestão: Gerentes e Coordenadores;
Operacional: Supervisores e Encarregados;
Líderes em Formação: Trainees e Especialistas técnicos.
Uma vez identificados os líderes, é necessário traçar o perfil de treinamento, identificando lacunas e pontos de desenvolvimento. Nesse sentido, o Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT) é uma ferramenta útil nesse processo.
Feito isso, é preciso definir o conteúdo educacional que tenha como base o conceito de antifragilidade, levando em conta diretrizes, como por exemplo:
- Abraçar as mudanças, o caos e a adversidade como motivadores do desenvolvimento.
- Conectar o conceito de fragilidade (que se quebra em situações adversas) e antifragilidade (que se reconstrói e melhora em situações adversas).
- Aplicar exemplos práticos nos quais a volatilidade foi um fator benéfico para o crescimento de uma empresa ou no desenvolvimento de soluções inovadoras.
- Definir o papel das lideranças na construção de um time antifrágil e como o líder deve ser a ponte de integração do time em momentos de crise.
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Até a próxima!