No último dia 19, o Banco Central anunciou a elevação da Taxa Selic para 14,25% ao ano, confirmando as projeções de aumento do último ano. A alta segue a tendência de aumento da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde setembro de 2024.
A elevação da taxa já era esperada pelo mercado, mas seus efeitos no mercado já podem ser sentidos em diferentes frentes. No setor de investimentos, a alta da Selic significa uma mudança positiva nos rendimentos dos mais variados títulos do mercado financeiro.
Por outro lado, para o agronegócio, esse aumento traz alguns desafios, sobretudo do ponto de vista de crédito e valores a receber por parte das empresas nesse mercado. Uma elevação da taxa básica de juros reflete diretamente na oferta e na disponibilidade de crédito no mercado, o que inclui recursos destinados ao agronegócio.
O financiamento do ciclo produtivo por meio dos programas do Plano Safra se torna um pouco mais oneroso para os produtores, já que crédito fica mais caro. Utilizada como uma forma de conter a inflação, a lata da Selic tem como foco desacelerar a economia, o que impacta diversos indicadores base da economia brasileira, como o IPCA.
Implicações para o crédito rural
Atualmente, a taxa Selic é utilizada como base para todas as outras taxas de juros praticadas no mercado. Com a alta, as taxas de juros para financiamentos ficam mais alta, o que deixa o crédito mais caro, o que pode aumentar o endividamento de empresas do agro.
Para entender as implicações da elevação da taxa básica de juros, o economista e especialista em finanças e agronegócio Felipe Prince, lista 5 impactos da alta de juros para o agronegócio. Confira:
Acompanhe o nosso blog para mais informações sobre educação corporativa e agronegócio!